domingo, 21 de junho de 2009

Um revolucionário

O actual Presidente da CMS, Francisco Moita Flores, tem sido um revolucionário, para um homem que não é da terra e não é político, podemos dizer que ele está repondo Santarém no mapa.

A maioria dos comerciantes e cidadãos estão muito contentes com a dinâmica do sr. Presidente.
Este sr. tem trazido muitas pessoas para Santarém e tem gerado muitas receitas e quem mais ganha com isso são os cafés e restaurantes.

As obras na cidade foram sempre um problema, cada buraco que se faz na cidade de Santarém, aparecem logo vestígios e fragmentos de outros tempos como:
Ossadas, pedaços de cerâmicas, moedas e outros, isso faz com que os profissionais de arqueologia intervenham na obra e atrase a mesma.

É claro que o sr. Presidente não pode chegar a tudo, para isso estão destacadas outras pessoas para resolverem os problemas da cidade, o que acontece é que as queixas não chegam as pessoas certas e quando chegam, muitas das vezes ficam nas gavetas ou no meio de outros papéis.

Não há dúvida que o sr. Presidente da CMS, Francisco Moita Flores é um revolucionário, em poucos anos fez em Santarém várias mudanças radicais e funcionais atingindo as mentes mais retrógadas desta terra.

Antes as coisas não funcionavam, mas se achava bem em manter tal como está, é o caso do Jardim da República, são os pátios das escolas cimentados e com brinquedos para as crianças, são as intervenções nas outras freguesias e em outras terras como Vaqueiros que em 3 anos teve mais obras do que em 20 anos.

É claro as festas. Boa parte das pessoas falam mal do dinheiro investido em festas, mas estas pessoas estão lá presentes nas festas com outras centenas e milhares de pessoas que convivem e ali passam.

É muito melhor que haja sempre festa na cidade, pelo menos o povo sabe onde está sendo gasto o dinheiro e a cidade ganha com isso e as pessoas ganham com isso, o comércio local ganha com isso, os serviços ganham com isso e tristezas não pagam dívidas.

Na minha opinião só faltava educar o povo e fazer com que descobrissem o Centro-Histórico a pé. É que muitas pessoas que moram no planalto insistem em trazerem seus carros para a cidade contribuindo assim para a degradação das casas centenárias, que trepidam com a passagem dos mesmos, sem falar da poluição e na ocupação dos passeios, obrigando as pessoas a andarem no meio da rua. Como o caso da rua dos correios, (Dr.Teixeira Guedes e Guilherme de Azevedo) por ironia até é proibido estacionar e está bem sinalizado.

Muitas das pessoas que moram nas proximidades do Presidio e no Andaluz só conhecem a parte do
Centro-Histórico onde o carro passa ou se conhecem mais alguma coisa é graças as festas da cidade.

Eu sou a favor de fecharem o acesso a cidade histórica e criar uma disciplina e um horário para carga e descargas.
Antigamente podia-se parar o carro junto ao Largo do Seminário, e através de carrinhos próprios transportavam as mercadorias para as lojas.

A carga e descarga em Santarém é feita de maneira abusiva e a qualquer hora do dia de forma a ocuparem os passeios e as passadeiras prejudicando assim a paisagem e a locomoção dos pedestres, sem falar nos afundamentos das ruas e destruição das belíssimas calçadas portuguesas que ornamentam a nossa cidade.

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