sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Critica/Denúncia

SÓ COMIGO!
 
 

POR FAVOR LEIAM E DENUNCIEM. PODE SER QUE A COMUNICAÇÃO SOCIAL CONSIGA FAZER MAIS QUE A JUSTIÇA DESTE PAÍS!
Decidi denunciar uma situação caricata, mas, no meu entender, altamente gravosa da liberdade de cada um e que, ao mesmo tempo, mostra como está a justiça no nosso país que acaba por permitir que pessoas prepotentes, abusadoras e desonestas vão fazendo o que lhes apetece, sem que
 a própria autoridade possa intervir.
A situação é a seguinte:
Possuo há mais de 12 anos uma Casal denominado “Casal de Mata-o Demo” na Rua do Rosário nº6, no lugar de Casais de Mata-o-Demo, Freguesia da Várzea, Concelho de Santarém.
A Rua do Rosário inicia-se no cruzamento de Perofilho (N 114) e continua por dentro da Quinta de Mata-o-Demo estando toda ela com iluminação pública. A partir de uma determinada zona passa a caminho vicinal.
O único acesso (legal e em escritura) ao meu Casal é pela referida Rua do Rosário que sempre foi considerado caminho público.
O proprietário da referida Quinta, Sr. Manuel João Carreira e a sua esposa, instalaram, à minha revelia e dos rendeiros de outros terrenos, um portão elétrico vedando toda e passagem a qualquer um de nós a partir do anoitecer e ao fim de semana.
Já me desloquei à CMS e aos serviços cadastrais do Instituto Geográfico e confirmei que o caminho é público. Um dos outros lesados mostrou-me igualmente uma certidão passada pela Câmara Municipal atestando e mostrando em planta aérea o caminho vicinal de acesso ao terreno pela referida rua.
Nestes últimos tempos tenho estado a proceder a reparações e limpeza da casa e fico pontualmente a dormir no Casal. Já iniciei a mudança para voltar a morar lá definitivamente no início deste mês, tendo uma parte dos meus animais lá instalados pelo que, mais não seja, preciso deslocar-me para os alimentar e para regar as árvores de fruto.
Apesar de já ter telefonado e falado com o meu vizinho este foi prepotente, mal educado e ofensivo. Continua a fechar o referido portão ao anoitecer e fim de semana impedindo que eu possa entrar e sair do meu imóvel, bem como de receber visitas de familiares ou amigos.
Nos passados dias 1 e 3 de setembro, por voltas das 21h, quando me propunha sair depois de ter tratado dos animais e ter regado dei comigo retida mais uma vez do lado de dentro do portão, sem poder sair com a minha filha de 8 anos.
Tive de chamar a polícia das duas vezes.
No dia 1, como os proprietários da Quinta não estavam a polícia autorizou-me a passar em caminho privado por dentro das casas da Quinta para poder sair pouco depois das 22h15m.
Da segunda vez, o agente da autoridade que falou comigo foi extremamente incorreto pondo até em causa a legitimidade das minhas afirmações.
Foram, a muito custo, falar com os donos da Quinta e eu e a minha filha ficámos mais uma vez à espera dentro do carro. Demoraram tanto tempo que acabámos por adormecer.
Ao acordar verifiquei que tinha passado mais de uma hora desde que o agente tinham estado a falar comigo pelo que telefonei novamente para a PSP de Santarém para saber o que se passava.
Fui informada, imaginem (!!!), que os senhores agentes tinham sido chamados para uma situação urgente (?) e que tinham vindo embora. Esta atitude demonstra que não se preocuparam minimamente connosco pois nem se dignaram vir até nós para informar da situação. Chamei a atenção ao agente de serviço por este comportamento e ele só me respondeu que ia falar com os colegas para ver se podiam lá ir falar comigo novamente.
Não apareceu ninguém, mas cerca de 5 minutos depois telefonou-me do posto o agente que se tinha deslocado com o colega ao local. Foi extremamente desagradável, pondo novamente em causa a veracidade das minhas afirmações, apesar de ter visto a continuidade da iluminação pública pelo lado de lá do portão onde me encontrava.
Segundo este, a dona da Quinta tinha dito que eu tinha comandos (Mentira!!!) e que eu tinha outos caminhos por onde passar ( Mentira novamente!!!). Deu a entender que eu só estava a querer arranjar problemas e que na realidade não estava sequestrada como queria fazer parecer.
Acrescentou que, como autoridade não podia obrigar os ditos senhores a abrir o portão e que esta era uma questão cível e que teria de ir à Câmara e ao tribunal queixar-me. Que novidade!!!
Respondi-lhe que certamente iria fazer isso no dia seguinte, mas que agora tinham de me resolver a situação do momento uma vez que a minha única passagem legal estava vedada. Respondeu-me novamente que eu se quisesse, sabia melhor do que ele (!!!) por onde sair. (????!!!!!!!)
Resultado: tive de passar por dentro da zona dos canis e das casas dos caseiros da Quinta e sair pelo portão privado da mesma se quis ir para casa. E é para quem quer !!!...
Considero vergonhoso o comportamento deste agente da autoridade. Sinceramente nunca tinha ouvido um agente tão faccioso e a “marimbar-se” totalmente para as pessoas que lhe solicitam ajuda.
Não duvidou da palavra dos donos da Quinta que disseram mentiras pegadas, mas duvidou da minha e deixaram-me a mim e à minha filha pregadas ao portão até às tantas, sem uma satisfação.
E depois admiram-se que as pessoas acabem por se revoltar e até fazer justiça pelas próprias mãos!...
Encontro-me seriamente penalizada/condicionada no normal decorrer da minha vida e dos meus projetos com esta situação uma vez que não posso entrar nem sair livremente do meu imóvel.
Estando a trabalhar, só ao fim do dia ou no fim de semana (quando fecham o portão) poderei fazer a mudança dos móveis maiores com a transportadora e o veículo, pelas suas dimensões, não passa no caminho por dentro das casas da Quinta.
Isto quer dizer que nem posso ir morar para a minha própria casa, nem ir tratar dos animais! Acham isto normal ???!!!
Então eu não posso passar pela rua que é pública e sou “obrigada” a passar por zonas privadas do meu vizinho?
E ainda se levanta outra questão: eu tenho uma doença crónica em que por vezes tenho crises muito dolorosas e inclusivamente paralisias em músculos do corpo, ficando muito limitada na mobilidade e até na fala quando me apanha músculos da cara.
Já não é a primeira vez que é necessário chamar uma ambulância. Por onde é que ela passa para me socorrer?
Mesmo que eu tivesse um comando como querem os donos da Quinta, era a minha filha de 8 anos que ia percorrer à noite mais de 250m pela minha serventia até ao portão para o abrir?
E se houver um incêndio? Por onde passa o carro dos bombeiros?
E quem me garante que o indivíduo, que por vezes vai para coutadas caçar javalis, não decide com os "copos" dar um tiro em mim ou nas pessoas que me acompanham ao passar por dentro do que é dele?
Será que a comunicação social me pode ajudar a tornar pública esta situação que é uma prepotência e um atentado à liberdade dos outros?
 
Por: Teresa Pastor

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